Fala Fiel!
Estou hoje repostando um texto nada menos que B-R-I-L-H-A-N-T-E do Ricardo Taves, do Globo Esporte, sobre o processo contra o patrocínio da Caixa com o nosso Corinthians.
Só vou me dar a liberdade de tirar do texto o nome do tal advogado. Não dou audiência pra quem só quer aparecer em cima do nome do Timão.
Segue abaixo; vale a leitura!
"A justificativa mais cômoda que já li partiu do advogado gaúcho: ele não sabia que a Caixa Econômica Federal patrocinava
outras equipes como por exemplo o Atlético-PR, o Figueirense e o Avaí. Ele não sabia que o banco estatal, patrocinava além do Corinthians, alvo de sua ação, outros três clubes justamente do sul do país.
Pelo jeito ele também não sabe que assim como a Caixa, os Correios, o
Banco do Brasil e a também citada por ele Petrobrás, patrocinam outras
equipes (inclusive fora do Brasil) e também o esporte olímpico
brasileiro, que expõe a marca das estatais mundo afora.
Acredito que devido a série de limitações que a OAB impõe aos
advogados no quesito propaganda e marketing, fique um pouco difícil ao
advogado em questão, interpretar a estratégia de marketing da Caixa e
outras empresas estatais. Ainda que não me pareça complicado entender as
razões que levam um banco a patrocinar um clube que tem mais de 30
milhões de torcedores, a marca mais valiosa do país, o maior poder de
consumo, a segunda maior torcida, e que é detentor atual dos títulos
mais importantes que um clube sulamericano pode alcançar.
Mas para alguns deve ser.
Como é simples entender porque o Banrisul, que o governo gaúcho é
dono de grande parte num cômodo argumento de S/A, patrocina a dupla
GRENAL: para evitar a rejeição de uma metade do Rio Grande do Sul.
Permitam-me o benefício da dúvida: vou tratar a situação como se o
Antonio Beiriz não tivesse má intenção e seu argumento simples fosse que
é nulo o efeito da propaganda para a CEF e que por isso é preciso que
ele faça sua parte como cidadão e advogado e tente impedir que o tesouro
nacional não seja lesado.
A Caixa tem seu presidente, seu departamento de marketing, e esses
profissionais são encarregados de fazer o melhor pela instituição.
Estatal ou não, qualquer empresa no mundo atual visa um objetivo:
agregar valor a marca e obviamente, lucro. A parceira CEF/Corinthians
envolve mais do que o logo estampado, mas cartões e outras ações que
visam trazer o tal do ROI (retorno sobre o investimento). A quem cabe
julgar? Aos profissionais ou a justiça?
Dizer que o retorno é nulo não só é equivocado como não tem
embasamento técnico. Pode até ser que tenha um blá blá blá jurídico que
justifique, afinal a ação passou, mas bastaria um estudo técnico, por
empresas especializadas, para provar que a instituição tem e terá o que
planejou desde o início: retorno.
E no final das contas, o contrato foi assinado, publicado no Diário Oficial e seguiu o caminho correto.
Agradeço o advogado, que como cidadão se preocupou
exclusivamente com o tesouro nacional. E também ao juiz da causa. Não
foi uma atitude clubística. Eles estão preocupados de fato com o
dinheiro público.
No entanto eu estou satisfeito com a ação de marketing da Caixa e
acho que o dinheiro público está bem empregado. Também sem clubismo
algum.
O benefício da ironia."
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